A Identidade e, Abraço
Lido, numa tarde. Conhecem a rubrica do canal Euronews "No Comment"?
Sinopse de A Identidade, de Milam Kundera (Edições Dom Quixote):
"Chantal e Jean-Marc vivem juntos em Paris, e amam-se tanto que por vezes parecem confundir-se. Há situações em que, por um instante, nenhum dos dois se reconhece, em que a identidade do outro se dissolve e em que, por tabela, cada um duvida da sua própria identidade.
Todo aquele que ama, todo aquele que faz parte de um casal, já alguma vez experimentou essa sensação, porque o que mais teme no mundo quem ama é «perder de vista» o ser amado. Pouco a pouco, é isso que acontece a Chantal e Jean-Marc. Mas em que instante, diante de que gesto, em que circunstância precisa começa esse processo aterrador? É nesse momento de pânico que Kundera agarra o leitor, obrigado a mergulhar no labirinto que o próprio casal percorre e a cruzar, como ele, a fronteira entre o real e o irreal,entre o que ocorre no mundo exterior e o que, solitariamente, elabora uma mente dominada pela insegurança."
Todo aquele que ama, todo aquele que faz parte de um casal, já alguma vez experimentou essa sensação, porque o que mais teme no mundo quem ama é «perder de vista» o ser amado. Pouco a pouco, é isso que acontece a Chantal e Jean-Marc. Mas em que instante, diante de que gesto, em que circunstância precisa começa esse processo aterrador? É nesse momento de pânico que Kundera agarra o leitor, obrigado a mergulhar no labirinto que o próprio casal percorre e a cruzar, como ele, a fronteira entre o real e o irreal,entre o que ocorre no mundo exterior e o que, solitariamente, elabora uma mente dominada pela insegurança."
Relativamente a Abraço, de José Luís Peixoto: voltei-me a assustar.
Sinopse, de Abraço (Ediçoes Quetzal Editores):
"Abraço apresenta uma selecção de textos escritos por José Luís Peixoto ao longo dos últimos 10 anos.
A infância, o Alentejo, o amor, a escrita, a leitura, as viagens, as tatuagens, a vida. Através de uma imensa diversidade de temas e registos, José Luís Peixoto escreve sobre si próprio com invulgar desassombro. Esse intimismo, rente à pele, nunca se esquece do leitor, abraçando-o, levando-o por um caminho que passa pela ternura mais pungente, pelo sorriso franco e por aquela sabedoria que se alcança com o tempo e a reflexão. Este é um livro de milagre e de lucidez. Para muitos, a confirmação. Para outros, o acesso ao mundo de um dos autores portugueses mais marcantes das últimas décadas."